Gerenciamento baseado em Coaching – Análise do livro Coaching para Performance de John Whitmore

Exemplos de gerenciamento baseado em coaching proposto no livro Coaching para Performance de John Whitmore.

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Esse é o terceiro artigo sobre o livro Coaching para Performance de John Whitmore, um dos livros mais importantes sobre o trabalho do Personal Coach.

John Whitmore cita como exemplo de gerenciamento baseado em coaching a experiência de uma fábrica de salsichas de Wisconsin, EUA, a Johnsonville Sausage, descrita num artigo de Ralph Stayer para a Harvard Business Review em 1990, intitulado Como aprendi a deixar meus funcionários liderarem.

Os funcionários da linha de produção de salsichas foram incentivados a assumir todo o trabalho de degustação e controle de qualidade do produto, com autonomia para propor mudanças e até desenvolverem novos produtos. A escala hierárquica cedeu lugar a uma cultura de equipe: termos como "funcionário" ou "subordinado" foram substituídos por "membros da organização"; os gerentes passaram a ser intitulados como "coaches". O resultado foi uma expressiva melhoria na qualidade final dos produtos da empresa.

Como melhorar a performance - Motivação ou Automotivação?

Devemos ver as pessoas no que se refere a seu potencial no futuro, não o seu desempenho no passado. (John Whitmore, no livro, coaching para performance)

A chave de um programa de melhoria de performance é a motivação; mas motivadores externos são cada vez menos eficazes; o que verdadeiramente funciona é a automotivação.

O feno e o chicote estão sempre presentes como potentes motivadores. Mas se você tratar as pessoas como asnos, elas agirão como tal.

O psicólogo americano Abrahan Maslow quebrou os moldes de estudo de psicologia nos anos 50: ao invés de estudar casos patológicos ele passou a estudar pessoas adultas, repletas de vida e bem sucedidas, para entender como é possível ser assim. Seu trabalho é um dos pioneiros da chamada Psicologia Humanista; seu estudo mais famoso é a chamada Hierarquia de necessidades humanas: na base da pirâmide estão as necessidades básicas de alimento, água, abrigo e segurança. Na seqüência vem a integração com uma comunidade, a auto-estima e a na base temos a auto-realização.

Em outras palavras: um emprego que garanta o sustento de uma família vai motivar uma pessoa apenas por algum tempo; logo ela procurar algo que lhe permita alcançar outros níveis em sua escala de necessidades, ou então vai permanecer na empresa como um eterno insatisfeito com baixo rendimento de performance.

livro coaching para performance de John Whitmore

Como Whitmore analisa brilhantemente, nunca houve uma pressão por auto-realização tão grande como a que se observa hoje, sobretudo entre os funcionários mais jovens. Enquanto nas gerações anteriores o grande motivador era a segurança de uma grande empresa, hoje é cada vez mais comum que as pessoas abandonem posições importantes em sólidas empresas multinacionais em busca de uma ocupação que preencha suas necessidades de auto-realização, que confira significado e propósito a suas vidas.

Significado e propósito são a chave da automotivação. Hoje é muito comum que grandes executivos e profissionais em geral procurem ajuda do coaching ou terapêutica para lidar com crises de sentido: apesar do sucesso material, sentem que sua vida carece de sentido.

Tive oportunidade de testemunhar isso: fiquei muito surpreso, durante um treinamento de coaches, em descobrir que vários gerentes de RH de empresas importantes sonhavam em deixar seus sólidos empregos para passar a atuar como consultores autônomos de coaching. "Estou cansada de ter que pressionar pessoas, de ter que demitir os mais brilhantes e promover os idiotas que meus chefes escolhem", me disse uma delas; "quero estar num lugar onde sinta que realmente estou ajudando pessoas".

Um ambiente profissional que motive pessoas assim precisa contemplar profundas mudanças gerenciais e culturais, para criar um ambiente de cooperação e união. Algumas empresas instituem programas de atuação social muito interessantes: ao mesmo tempo em que permitem aos seus funcionários realizar seus anseios de significado e propósito de vida, melhoram consideravelmente a imagem da empresa junto ao público em geral.

É claro que mudanças de cultura gerencial não ocorrem da noite para o dia; o processo é lento e precisa lidar com uma série de resistências. Mas é a única forma para que uma empresa possa se reinventar e assim dar um salto de qualidade que a alinhe com as novas exigências sociais do mercado de trabalho.

Para ampliar seu conhecimento sobre o livro Coaching para Performance de John Whitmore sugiro que leia também os seguintes artigos:

Continue lendo a sinopse do livro Coaching para performance:

Mais do que motivar os colaboradores o gerenciamento baseado em coaching tem por objetivo despertar a auto-motivação, a força interna que faz com que todos se empenhem no sucesso da empresa como meio para o sucesso pessoal e profissional.

Marcelo Leandro de Campos tem experiência de 15 anos como palestrante de Autoconhecimento e treinamentos motivacionais e comportamentais; é professor de Educação Financeira na EGDS e Master Coach. Para contato e maiores informações visite minha minha página pessoal.

Sobre o autor: Ivan Bottion é empresário, publicitário, empreendedor e um dos principais colaboradores do site Esoterikha.com na produção de conteúdo. Também assina muitos de seus textos com o pseudônimo de Luis Alves, tendo assim a liberdade de se expressar sobre os mais diversos assuntos disponíveis neste site. Seguir: Google + | Facebook | Twitter

 

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