Como criar um novo Paradigma de Comportamento através do Coaching

Através de exemplos práticos baseados numa matéria da revista Você S/A entenda como criar um novo paradigma de comportamento e como as ferramentas do coaching baseadas no foco na solução podem ser úteis.

Como criar um novo Paradigma de Comportamento

A revista Você S/A de novembro de 2012 traz duas pequenas notícias que vou utilizar para ilustrar o conceito de "foco na solução", muito utilizado em contextos de coaching para criar um novo paradigma de comportamento:

A escola de idiomas Berlitz promoveu um encontro de executivos estrangeiros em São Paulo, em outubro de 2012, para discutir as diferenças culturais no ambiente de trabalho. Solicitados a listar o que mais os incomoda quando trabalham no Brasil, os executivos mencionaram diversas questões: Martin Whalley, vice-cônsul comercial do Consulado Britânico em São Paulo, citou a proverbial falta de planejamento do brasileiro e seu hábito de improvisar (o famoso jeitinho brasileiro); Roy Mirenda, norte-americano, diretor financeiro do Deutsche Bank para a América Latina, citou como dificuldade a questão do idioma: a maioria esmagadora dos brasileiros, inclusive no meio executivo, não domina o inglês; Bárbara Prommegger, austríaca, diretora da Hobas na América Latina, mencionou o hábito cultural de fazer intervalos freqüentes durante o horário de expediente, o que produz um relaxamento da rotina e acarreta mais horas de trabalho; Tetsu Suzuki, japonês, diretor de marketing e planejamento da JTB no Brasil, falou de sua dificuldade em lidar diariamente com duas culturas distintas, a brasileira e a japonesa.

"Estamos tão habituados a ver problemas que acabamos não percebendo nossas vantagens e muitas vezes com uma simples mudança de paradigma pode surgir uma série de novas possibilidades a serem exploradas." (Marcelo Campos, Master Coach)

À primeira vista muitas destas questões parecem ser sérios obstáculos para se atingir um padrão de performance e excelência de serviços com padrão internacional; os mesmos executivos foram então incentivados a identificar nos problemas apresentados um aspecto positivo ou uma estratégia para resolve-los.

As respostas foram muito interessantes: o vice-cônsul inglês admitiu que só teria a ganhar se encontrasse um meio-termo entre sua cultura metódica de trabalho e a improvisação dos brasileiros, levando a um planejamento que não engessa as decisões que precisam ser tomadas ao longo da execução de um projeto.

Roy Mirenda disse que a situação lingüística o obriga a deixar sua zona de conforto habitual (expressar-se exclusivamente em inglês) e aprender alguma coisa do português; sua disposição de aprender o idioma agrega um diferencial a seu trabalho (o brasileiro valoriza muito estrangeiros que falam português) e motiva seus colaboradores a seguir seu exemplo.

Bárbara, por sua vez, admitiu que a questão dos intervalos é muito mais uma questão de ela própria se adaptar aos hábitos dos profissionais brasileiros, e que a postura de querer que trabalhem aqui exatamente como fazem na Áustria é contraproducente e antipática.

Tetsu Suzuki, por sua vez, emcontrou um equilíbrio exercitando o hábito de explicar tanto para sua equipe brasileira quanto para seus colegas e chefes no Japão as diferenças culturais existentes entre as duas culturas, estimulando a compreensão mútua e a adaptação; novamente, esse esforço também agregou um diferencial importante à sua equipe de trabalho.

Percebem como o esforço para encontrar uma solução (e sobretudo de se flexibilizar e adaptar) não só conduz a uma solução, mas agrega importantes diferenciais à atuação destes profissionais? Diante de situações idênticas muitos outros executivos terminaram arrancando os cabelos tentando implantar aqui a ferro e fogo seus valores e rotinas habituais de trabalho e terminando num lamentável fracasso.

Outra pequena nota nos apresenta a engenheira eletrônica carioca Karin Breitman, que hoje divide seu tempo atuando como professora na PUC do Rio de Janeiro e em universidades da França e Alemanha. Ela já foi considerada a engenheira mais inovadora da Microsoft, e seu livro Web Semântica – a Internet do Futuro, é leitura obrigatória no alto mundo da tecnologia digital. Ela atribui seu sucesso à cultura de criatividade que o brasileiro normalmente possui, mas menospreza, taxando de “vicio da improvisação”, ou acreditando que a criatividade é uma exclusividade de manifestações culturais como a música; “quero mostrar que somos produtores de inovação”, diz ela, referindo-se ao emprego dessa mesma criatividade no mundo da tecnologia.

Para se aprofundar no assunto e entender como o coaching pode ajudar a solucionar os mais variados problemas sugerimos a leitura do artigo Exemplo de uma sessão de Coaching focado na Solução do Problema, você vai entender o verdadeiro tamanho do problema. Um exemplo didático de atendimento de coaching para ajudar a compreender como funciona um questionário de foco na solução.

De novo a questão do foco: estamos tão habituados a ver problemas que acabamos não percebendo nossas vantagens. Veja como uma simples mudança de paradigma abre todo um campo de possibilidades a serem exploradas!

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Marcelo Leandro de Campos tem experiência de 15 anos como palestrante de Autoconhecimento e treinamentos motivacionais e comportamentais; é professor de Educação Financeira na EGDS e Master Coach. Para contato e maiores informações visite minha minha página pessoal.

Sobre o autor: Ivan Bottion é empresário, publicitário, empreendedor e um dos principais colaboradores do site Esoterikha.com na produção de conteúdo. Também assina muitos de seus textos com o pseudônimo de Luis Alves, tendo assim a liberdade de se expressar sobre os mais diversos assuntos disponíveis neste site. Seguir: Google + | Facebook | Twitter

 

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